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Economia

Carnaval 2024: Cachaça, caipirinha e chopp lideram como produtos com os maiores impostos

Fantasias e máscaras de lantejoulas também têm tributos altos; levantamento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) mostra os itens que mais pesam

Carnaval 2024: Cachaça, caipirinha e chopp lideram como produtos com os maiores impostos
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Mais do que se preparar para festa e diversão, aqueles que pretendem tomar alguma bebida alcoólica para curtir o Carnaval também vão ter que preparar o bolso. Isso porque a caipirinha, o chopp e a cachaça, bebidas tradicionais dos brasileiros, estão entre os produtos mais tributados no Estado de São Paulo. Um levantamento realizado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) mostrou que a cachaça, que lidera o topo da lista, incorpora no preço da dose 81,9% em imposto. A caipirinha vem logo na sequência, com 76,7% de tributos no drink. Já o chopp, geralmente os mais pedidos, concede à Receita Federal 62,2%.

Caso você não consuma bebida alcoólica, os valores do tributo são menores, porém não há isenção. O levantamento também mostra que o refrigerante de lata incorpora 46,47%, o de garrafa vem logo depois, detendo 44,55% em imposto, e água mineral, grande aliada dos foliões, ainda mais no calor que tem feito no Brasil, dá à Receita Federal 31,50%. As fantasias também ficam de fora. Uma dica para economizar, segundo o economista da ACSP, Ulisses Ruis Gamboa, é abusar da criatividade e reaproveitar os looks anteriores. “Para quem não deseja desembolsar 36,41% em impostos nas fantasias, reutilizar ou usar a criatividade para não gastar na festa, pode ser opção dos foliões”, diz.

João Eloi Olenike, presidente executivo do IBPT, explica que a elevada tributação dos produtos consumidos no Carnaval deve-se ao fato de muitos deles serem considerados bens supérfluos, ou maléficos à saúde, ou de luxo, pelo legislador. “Também devemos nos atentar para a realidade de que no Brasil a tributação é muito concentrada no consumo, o que acaba elevando os preços dos produtos ao consumidor final e, muitas vezes, impede que este consuma mais e melhor”.

 

FONTE/CRÉDITOS: G1
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